Autor: Bianca Andretta

A arte tem um poder silencioso, mas intenso. E quando essa arte é som, melodia e vibração, ela toca o corpo da pessoa com deficiência de um jeito particular. Mais que terapia, a música é possibilidade: de expressão, de encontro, de vida. Muitas vezes, pessoas com deficiência não são vistas como protagonistas. A música devolve autoria. Traz ritmo ao dia, sentido à escuta e nome à presença. Atua no tônus, na linguagem, na memória, na coordenação. Une. Cura. Transforma. Onde a terapia encontra o prazer Movimento, som e emoção se encontram em oficinas de musicalização e sessões terapêuticas. Os ganhos…

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A saúde mental da pessoa com deficiência física ainda é pouco discutida, apesar de atravessar o corpo, o cotidiano e as relações. Muito além da condição orgânica, o sofrimento psíquico é intensificado pelo isolamento social, pela ausência de acessibilidade e, sobretudo, pelo capacitismo — esse modo de reduzir a deficiência a incapacidade. O silêncio aparece em muitos lugares: na falta de transporte público adequado, na ausência de acessibilidade nas cidades, na solidão que ronda as conversas. E quando não há escuta, sobra espaço para a dor. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2013), cerca de 1,3% da população brasileira vive…

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No exato momento em que Katianne iniciou sua jornada pelas complexidades da adolescência, jamais poderia prever a reviravolta que transformaria sua vida. Em meio às metamorfoses físicas, emocionais e sociais, ela enfrentaria desafios que testariam sua resiliência de maneira extraordinária. O artigo “Uma análise da adolescência ao longo da história” de Débora Motta, publicado em 12 de fevereiro de 2010, sexta-feira, por meio da plataforma da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, explora a etimologia do termo “adolescência”, derivado do latim “adolescens”, particípio passado do verbo “adolescere”, que significa crescer. No entanto,…

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O portal EuFêmea tem como missão central destacar o protagonismo feminino, enfatizando a resiliência da mulher nordestina que persiste, resiste e coexiste em várias minorias sociais. Suas notícias são notáveis e possuem uma importância significativa para o universo feminino. Batizado a partir da palavra “eufemismo”, o portal busca incorporar leveza em seu significado, sendo pioneiro no jornalismo feito por mulheres e para mulheres no Nordeste. Isso proporciona ao público feminino uma representação autêntica por meio dos temas abordados, construindo uma audiência fiel que se apaixona pelo projeto e reconhece sua forte representatividade feminina. Desde a estreia em 16 de maio…

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Maria Paula se encantou pela fotografia quando estava na faculdade de jornalismo, em 2011. Ela foi convidada a posar como modelo para um ensaio fotográfico. Foi sua primeira experiência. O convite foi feito pela fotógrafa Gisele Sanfelice, nos corredores da faculdade, em meio a uma aula e outra. Esta experiência fez Maria Paula se aproximar significativamente da fotografia. Ela ficou encantada com a área, sentiu-se acolhida pelo ambiente e pela equipe, vislumbrou o caminho que gostaria de trilhar: proporcionar a outras pessoas – em especial as mulheres – a oportunidade de descobrir-se linda, de sentir-se acolhida e de construir autoconhecimento.…

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Júlia sempre teve uma relação de carinho com o mundo animal, foi a forma de amor mais pura que já sentiu. Um amor que transpira fascínio, carinho e reciprocidade. Desde pequenina, Júlia tem uma relação gigantesca com a causa animal. A casa de sua avó era cercada desse mundo: canários, galinhas, cachorros, etc. Dentre estes, um nome em especial me chamou a atenção pela carga nostálgica que despertou em minha entrevistada: Freddy. Um cão que veio como um dócil presente de uma querida tia que também já faleceu. Quando fala de Freddy, Júlia se alegra e traz um lugar de…

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